quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo

“Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas” – Crença Fundamental nº 2

A doutrina da Trindade (do latim trinitas = “triunidade” ou “três-em-unidade”) é uma das mais importantes doutrinas da fé cristã. Mas ultimamente alguns têm questionado sua validade. Por exemplo, em uma monografia, Fred Allaback argumenta que “a Igreja Adventista do Sétimo Dia não cria na doutrina da Trindade até muito tempo depois da morte de Ellen G. White”.

“Os pioneiros adventistas”, escreveu ele, “acreditavam que em um ponto longínquo da eternidade somente um Ser divino existia. Então esse Ser divino teve um Filho.”

 Dessa forma, Cristo teve um começo. Com respeito ao Espírito Santo, Allaback crê que Ele é o Espírito de Deus e de Cristo; não um outro Ser divino.
A mesma visão é adotada por Bill Stringfellow,4 Rachel Cory-Kuehl5 e Allen Stump.

Todos esses ensinam que em um ponto no tempo Jesus não existia; e que o Espírito Santo é apenas uma força. Stringfellow diz: “Houve um certo e específico dia quando Deus deu à luz Seu Filho … Houve um tempo (embora seja impossível identificá-lo precisamente no passado) quando Cristo não existia.”
O MISTÉRIO

Embora a palavra Trindade não seja encontrada na Bíblia (nem a palavra encarnação), o ensinamento que ela descreve é encontrado ali. A doutrina da Trindade estabelece o conceito de que há três Seres plenamente divinos: Pai, Filho e Espírito Santo, que formam um Deus.8 Por sua vez, Ellen White usa o termo “Divindade” que é encontrado em Romanos 1:20 e Colossenses 2:9. Através dessa palavra ela transmite a mesma idéia contida no termo Trindade, ou seja, há três Seres viventes na Divindade. Segundo uma de suas declarações, “há três pessoas vivas pertencentes ao Trio celeste; em nome destes três grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo”.
O próprio Deus é um mistério,

quanto mais a encarnação ou a Trindade. Entretanto, isso não deveria nos embaraçar, já que os diferentes aspectos desses mistérios são ensinados nas Escrituras. Embora não possamos compreender tudo sobre a Trindade, necessitamos tentar entender, tanto quanto possamos, o ensino bíblico a seu respeito. Todas as tentativas para explicá-la serão insuficientes, “especialmente quando refletimos sobre a relação das três pessoas com essência divina … todas as analogias são limitadas e nós nos tornamos profundamente conscientes de que a Trindade é um mistério muito além da nossa compreensão. É a incompreensível glória da Divindade”.
Portanto, é sábio admitir que o homem “não pode compreendê-la nem torná-la compreensível. É compreensível em algumas de suas relações e modos de se manifestar, mas ininteligível em sua natureza essencial”.

Certos elementos se tornarão claros, e outros permanecerão um mistério, pois “as coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Deut. 29:29). Onde não temos uma palavra clara das Escrituras o silêncio é ouro.
NO ANTIGO TESTAMENTO

Algumas passagens do Antigo Testamento sugerem, ou implicam a existência de Deus em mais de uma pessoa. Quando não necessariamente em uma Trindade, pelo menos em duas pessoas.

Gênesis 1. No relato da criação em Gênesis 1, a palavra traduzida como Deus é ’Elohim, a forma plural de ’Eloha. Geralmente essa forma é interpretada como um plural de majestade ao invés da idéia de pluralidade. Entretanto, G. A. F. Knight argumenta que essa interpretação corresponde a ler um conceito moderno no texto hebraico antigo, desde que os reis de Israel e Judá são tratados na forma singular, no relato bíblico.

Knight aponta que as palavras hebraicas para água e céu também são plurais. Os gramáticos nomeiam esse fenômeno como plural quantitativo. A água pode aparecer em forma de pequenas gotas ou grandes oceanos. Essa diversidade quantitativa em unidade, segundo Knight, é uma forma adequada de compreender o plural ’Elohim. E também explica por que o substantivo singular ’Adonai é escrito como plural.
Em Gênesis 1:26, lemos: “Também disse Deus [singular]: Façamos [plural] o homem à nossa [plural] imagem, conforme a nossa [plural] semelhança…” O que é significativo aqui é a mudança do singular para o plural. Moisés não está usando o verbo no plural com ’Elohim, mas Deus está usando um verbo e um pronome no plural, em referência a Si mesmo. Alguns intérpretes acreditam que Deus está falando aqui de anjos. Mas, de acordo com as Escrituras, os anjos não participaram da criação. A melhor explicação é que, já no primeiro capítulo de Gênesis, há uma indicação de pluralidade de pessoas em Deus.

Deuteronômio 6:4. De acordo com Gênesis 2:24, “deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só [’echad] carne”. É uma união de duas pessoas distintas. Em Deuteronômio 6:4, é usada a mesma palavra em relação a Deus: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único [’echad] Senhor.” Segundo Millard J. Erickson, “aparentemente alguma coisa está sendo afirmada aqui sobre a natureza de Deus – Ele é um organismo, isto é, uma unidade de partes distintas”.16 Moisés bem poderia ter usado a palavra yachid (“um”; “único”), mas o Espírito Santo escolheu não fazê-lo.

Outros textos. Após a queda do homem, Deus disse: “Eis que o homem se tornou como um de nós” (Gên. 3:22). E algum tempo depois, quando o homem começou a construir a torre de Babel, o Senhor ordenou: “Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem” (Gên. 1:7). Em cada caso, a pluralidade da Divindade é enfatizada.

Em sua visão do trono de Deus, Isaías ouviu o Senhor perguntando: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Isa. 6:8). Aqui encontramos Deus usando o singular e o plural na mesma sentença. Muitos eruditos modernos tomam isso como uma referência ao Concílio Celestial. Mas, pediria Deus algum conselho às Suas criaturas? Em Isaías 40:13 e 14, Ele parece refutar essa noção. Deus não necessita aconselhar-Se nem mesmo com criaturas celestiais. Portanto, o uso do plural em Isaías 6:8, embora não especifique a Trindade, sugere que há uma pluralidade de seres no Orador.

O anjo do Senhor. A frase “anjo do Senhor” aparece 58 vezes no Antigo Testamento. “O anjo de Deus” aparece onze vezes. A palavra hebraica para “anjo” – mal’ak – significa mensageiro. Se o “anjo do Senhor” é Seu mensageiro, então deve ser distinto do Senhor. Todavia, em alguns textos, o “anjo do Senhor” também é chamado “Deus” ou “Senhor” (Gên. 16:7-13; Núm. 22:31-38; Juí. 2:1-4; 6:22). Os pais da Igreja identificavam esse anjo com o Logos pré-encarnado. Eruditos modernos vêem-nO como um Ser que representa Deus, como o próprio Deus, ou como algum poder externo de Deus. Por sua vez, eruditos conservadores geralmente aceitam que “este ‘mensageiro’ deve ter sido como uma manifestação especial do Ser do próprio Deus”.17 Se isso é correto, temos aqui outra indicação da pluralidade de pessoas na Divindade.
NO NOVO TESTAMENTO 

A verdade, na Bíblia, é progressiva. Por isso, é no Novo Testamento que encontramos um quadro mais explícito da natureza trinitária de Deus. A declaração de que Ele é amor (I João 4:8) implica que deve haver uma pluralidade dentro da Divindade, considerando-se que o amor só pode revelar-se em um relacionamento pluralístico.

Por ocasião do batismo de Jesus, encontramos os três membros da Divindade em ação ao mesmo tempo: “Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se Lhe abriram os Céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre Ele. E eis uma voz dos Céus que dizia: Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo” (Mat. 3:16).

Eis uma notável manifestação da doutrina da Trindade. Ali estava Cristo em forma humana, visível a todos; o Espírito Santo desceu sobre Ele na forma de uma pomba; e a voz do Pai foi ouvida dos Céus: “Este é o Meu Filho amado, em quem me comprazo”. Em João 10:30 Cristo fala de Sua igualdade com o Pai, e em Atos 5:3 e 4, o Espírito Santo é identificado como Deus. É impossível explicar a cena do batismo de Jesus por qualquer outra maneira senão assumindo que há três pessoas, iguais em natureza ou essência divina.

No batismo, o Pai referiu-Se a Jesus como “Meu Filho amado”. Essa filiação, entretanto, não é ontológica, mas funcional. No plano da salvação, cada membro da Trindade aceitou um papel específico, com o propósito de cumprir um alvo particular. Não se trata de mudança de essência ou status. Millard J. Erickson o explica desta maneira:

“O Filho não Se tornou inferior ao Pai durante a encarnação, mas subordinou-Se funcionalmente à vontade do Pai. Semelhantemente, o Espírito Santo agora está subordinado ao ministério do Filho (ver João 14-16) bem como à vontade do Pai, mas isso não implica inferioridade em relação a Eles.”18 No pensamento ocidental, os termos “Pai” e “Filho” contêm a idéia de origem, dependência e subordinação. Na mente oriental ou semítica, entretanto, eles enfatizam igualdade de natureza. Assim, quando as Escrituras falam de “Filho” de Deus, estão afirmando a divindade de Cristo.

Ao terminar Seu ministério terrestre, Jesus ordenou aos discípulos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mat. 28:19). Nessa comissão, nota-se claramente a Trindade. Primeiramente, notamos que a frase “em nome” [eis to onoma] é singular, não plural (nos nomes). Ser batizado em nome de três pessoas da Trindade significa identificar-se com tudo o que Ela representa; comprometer-se com o Pai, Filho e Espírito Santo.19 Em segundo lugar, a união desses três nomes indica que o Filho e o Espírito Santo são iguais ao Pai. Seria estranho, para não dizer blasfemo, unir o nome do Deus eterno com um “ser criado” e uma “força” ou “energia” na fórmula batismal.

“Quando o Espírito Santo é colocado na mesma expressão e no mesmo nível das outras duas pessoas, é difícil evitar a conclusão de que Ele também é visto como sendo igual ao Pai e ao Filho.”20

Paulo e outros escritores do Novo Testamento geralmente usam a palavra “Deus” para se referir ao Pai; “Senhor”, em referência ao Filho, e “Espírito”, em referência ao Espírito Santo. Em I Coríntios 12:4-6, o apóstolo fala dos três no mesmo texto: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos.” Da mesma forma, em II Coríntios 13:13, ele enumera as três pessoas da Trindade, ao mencionar “a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo”.

Embora não possamos dizer que esses textos sejam uma enunciação formal da Trindade, eles e outros como, por exemplo, Efésios 4:4-6, são trinitarianos em caráter. E embora a Igreja tenha elaborado os detalhes dessa doutrina em tempos posteriores, ela o fez sobre o fundamento dos escritores bíblicos.
DIVINDADE DE CRISTO

Um elemento crucial na doutrina da Trindade é a divindade de Cristo. Diante do ensinamento de que há um Deus em três pessoas, e que cada uma dessas pessoas é plenamente divina, é importante verificarmos o que as Escrituras ensinam sobre a divindade de Cristo. Existem passagens no Novo Testamento que confirmam a plena deidade de Cristo.

João 1:1-3;14. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” A frase introdutória “no princípio” nos leva de volta ao começo do tempo. Se o Verbo estava “no princípio”, então Ele não teve princípio, que é outra forma de dizer que era eterno.

“O Verbo estava com Deus” nos diz que o Verbo era uma pessoa ou personalidade separada. O Verbo não estava em (en) Deus, mas com (pros) Deus. Desde que o Pai e o Espírito Santo são Deus, a palavra “Deus” muito provavelmente inclui esses dois outros membros da Trindade.

“E o Verbo era Deus”. O Verbo não era uma emanação de Deus, mas Deus mesmo. Embora o verso 1 não diga quem é o Verbo, o verso 14 claramente O identifica: “E o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do Pai.” Como disse Arthur W. Pink, “é impossível conceber uma afirmação mais enfática e inequívoca da deidade absoluta do Senhor Jesus Cristo”.21

João 20:28. “Respondeu-Lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu.” Essa é a única vez, nos evangelhos, em que alguém se dirige a Cristo, chamando-O de “meu Deus” (ho Theos mou). É significativo que nem Cristo nem João desaprovaram a declaração de Tomé; pelo contrário, esse episódio constituiu um ponto alto da narração do evangelista, que imediatamente fala a seus leitores: “Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome” (vs. 30 e 31). Este evangelho, diz João, foi escrito para persuadir outros indivíduos a imitarem Tomé no reconhecimento de Cristo como “Senhor meu e Deus meu”.

Filipenses 2:5-7. Essa passagem foi escrita para ilustrar a humildade. Mas é um dos textos de apoio à divindade de Cristo. “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma [morphé] de Deus não julgou como usurpação [harpagmos] o ser igual a Deus; antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma [morphé] de servo, tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana…”

Morphé, que significa “forma” ou “aparência visível’, é uma palavra descritiva da natureza genuína, a essência, de uma coisa. “Não se refere a qualquer forma mutável, mas uma forma específica da qual dependem a identidade e o status.”22 Morphé contrasta com schema (2:8), que também significa “forma” porém no sentido de aparência superficial, ao invés de essência. O substantivo harpagmos aparece apenas nesse texto, no Novo Testamento, e o verbo correspondente significa “roubar, tirar à força”. No grego secular, o substantivo significa “roubo”.

O contexto deixa claro que Jesus não cobiçou, não tentou roubar “o ser igual a Deus”; não tentou agarrar-Se à igualdade com Deus a qual Ele possuía intrinsecamente. Em outras palavras, não tentou reter Sua igualdade com Deus pela força. Em vez disso, “tratou-a como uma oportunidade para renunciar qualquer vantagem ou privilégio decorrentes; como uma oportunidade para auto-empobrecimento e sacrifício próprio sem reserva”.23 Esse é o significado da expressão “antes a Si mesmo Se esvaziou”. Sua igualdade com Deus era algo que Ele possuía intrinsecamente; e alguém igual a Deus deve ser Deus. Assim, essa “é uma passagem que demanda a compreensão de que Jesus era divino no mais pleno sentido”.24

Colossenses 2:9. “Porquanto nEle habita corporalmente [somatikos] toda a plenitude [pleroma] da Divindade.” O termo grego pleroma tem o significado básico de “plenitude”, “plenamente”. No Antigo Testamento ele é aplicado à plenitude da Terra ou do mar (Sal. 24:1; cf. 50:12; 89:11; 96:11; 98:7), que é citada em I Coríntios 10:26. No grego secular, pleroma referia-se à totalidade da tripulação de um navio, ou à quantia necessária para completar uma transação financeira. Em Colossenses 1:19 e 2:9, Paulo usa a palavra para descrever a soma total de cada função da divindade.25

Essa plenitude habita corporalmente em Cristo, mesmo durante Sua encarnação, Ele reteve todos os atributos essenciais da divindade, embora não os empregasse em benefício próprio. “… Foi claramente visto que a divindade habitava na humanidade, pois através do invólucro terrestre, vez após vez cintilavam lampejos de Sua glória.”26

Tito 2:13. Paulo descreve os santos como “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. Notemos que: 1) De acordo com uma regra da gramática grega, o artigo o antes de “Deus” e “Salvador” une esses dois substantivos como designações do mesmo objeto. Assim, Jesus Cristo é “o grande Deus e Salvador”. 2) Todo o Novo Testamento aguarda a segunda vinda de Cristo. 3) O contexto do verso 14 fala apenas de Cristo. 4) Essa interpretação está em harmonia com outras passagens, tais como João 20:28; Rom. 9:5; Heb. 1:8; II Ped. 1:1, de modo que esse texto é mais uma afirmação da divindade de Cristo.

Mateus 3:3. “… Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor.” De acordo com o verso 1, esse texto de Isaías refere-se a João Batista que era o precursor do Messias. Em Isaías 40:3, a palavra traduzida como “Senhor” é Yahweh. Assim, o Senhor cujo caminho João prepararia não era outro senão o próprio Jeová.

Romanos 10:13. “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” O contexto (vs. 6-12) deixa claro que, ao se referir ao “nome do Senhor”, Paulo está pensando em Cristo. O texto é uma citação de Joel 2:32, onde novamente a palavra Senhor é tradução do hebraico Yahweh.

Hebreus 1:8 e 9. “O Teu trono, ó Deus, é para todo o sempre… por isso Deus, o Teu Deus Te ungiu…” Neste capítulo, são usados sete textos do Antigo Testamento para apoiar o argumento de que Cristo é superior aos anjos. O quinto texto, citado nos versos 8 e 9, é Sal. 45:6 e 7, onde um rei da casa de Davi é mencionado como “Deus”. Seria isto uma hipérbole poética, como algumas vezes é encontrada em cortes orientais, ou está o texto apontando para outra pessoa além do Antigo Testamento, príncipe da casa de Davi? Para os poetas e profetas hebreus, um príncipe da casa de Davi era o vice-regente do Deus de Israel; pertencente à dinastia à qual Deus fizera promessas especiais ligadas ao cumprimento de Seu propósito no mundo. Ao lado disso, o que era apenas parcialmente verdadeiro na linhagem e no governo histórico de Davi, ou mesmo em sua pessoa, deveria ser compreendido plenamente quando aparecesse o filho de Davi, no qual todas as promessas e ideais associados com a dinastia deveriam ser incorporados. Agora, finalmente, o Messias aparecera. Em sentido pleno, era possível para Davi, ou qualquer dos seus sucessores, que este Messias pudesse ser referido não apenas como Filho de Deus (v. 5), mas como realmente Deus, pois Ele é o Messias da linhagem de Davi, a refulgente glória de Deus e a própria imagem de Sua substância.27 Todas essas passagens indicam que Cristo e Yahweh são um.
AUTOCONSCIÊNCIA DE JESUS

Cristo nunca afirmou diretamente Sua divindade, mas dizia ser o Filho de Deus (Mat. 24:36; Luc. 10:22; João 11:4). E, de acordo com a idéia hebraica de filiação, tudo o que o pai é o filho também é. Os judeus entenderam que assim Ele estava reivindicando igualdade com o Pai: “Por isso, os judeus ainda mais procuravam matá-Lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era Seu próprio Pai, fazendo-Se igual a Deus” (João 5:18; cf. 10:33).

Repetidas vezes Cristo disse possuir o que só pertence a Deus. “Ele falou dos anjos de Deus (Luc.12: 8 e 9; 15:10) como Seus anjos (Mat. 13:41). Referiu-Se ao reino de Deus (Mat. 12:28; 19:14 e 24; 21:31 e 34) e aos eleitos de Deus (Mar. 13:20) como Suas propriedades.”28 Em Lucas 5:20 Jesus perdoou os pecados do paralítico, e os judeus, com base em Isaías 43:25, argumentaram: “Quem pode perdoar pecados senão Deus?” Dessa forma, a ação perdoadora de Jesus O identificava como Deus.

A divindade de Cristo também é indicada no uso que fez do tempo presente em Sua resposta aos judeus: “Antes que Abraão existisse [genesthai] Eu sou [ego eimi]” (João 8:58). Ao usar o termo genesthai – “nascesse” ou “se tornasse” – e ego eimi – “Eu sou” –, Jesus contrasta Sua existência eterna com o início histórico da existência de Abraão. Pelo menos os judeus compreenderam dessa maneira, ou seja, que Jesus reivindicava ser Yahweh, o “Eu sou” da sarça ardente (Êxo. 3:14); por isso, apanharam pedras para matá-Lo (João 8:59).

Finalmente, o fato de que Jesus aceitou adoração evidencia que Ele próprio reconhecia Sua divindade. Depois que Jesus apareceu aos discípulos andando sobre as águas, “eles O adoraram” (Mat. 14:33). O cego que teve a visão restaurada, depois de lavar-se no tanque de Siloé, “O adorou” (João 9:38). Após a ressurreição, os discípulos foram para a Galiléia onde Cristo lhes apareceu. E eles “O adoraram” (Mat. 28:17).

E Ellen White assegura: “Em Cristo há vida original, não emprestada, não derivada. ‘Quem tem o Filho tem a vida.’ I João 5:12. A divindade de Cristo é a certeza de vida eterna para o crente.“29

“Falando de Sua preexistência, Cristo conduz a mente através de séculos incontáveis. Afirma-nos que nunca houve tempo em que Ele não estivesse em íntima comunhão com o eterno Deus.”30
TEXTOS DIFÍCEIS

Os antitrinitarianos usam alguns textos para apoiar a idéia de que Jesus, em algum tempo na eternidade, foi gerado, isto é, que Ele teve um começo e que não é absolutamente igual a Deus.

Apocalipse 3:14. Aqui, Jesus, “a Testemunha fiel e verdadeira”, é mencionado como “o princípio da criação de Deus”, o que leva alguns a interpretarem que Ele foi criado em algum ponto no passado, sendo assim a primeira obra de Deus.

Mas a palavra grega traduzida como “princípio” é arché. Além de “princípio”, ela também significa “causa primeira ou principal”, “soberano”, “regente”. O próprio Pai também é chamado “princípio”, em Apoc. 21:6.

O mesmo título é novamente aplicado a Cristo em Apoc. 22:13. Embora a palavra arché possa ter um sentido passivo, o que poderia fazer de Jesus o primeiro ser criado, o sentido ativo do termo O torna a “causa principal” o “criador”. Que Jesus não é o primeiro ser criado, mas o próprio criador, é o testemunho de outras passagens do Novo Testamento (João 1:3; Col. 1:16; Heb. 1:2).

Provérbios 8:22-31. “Eu nasci…” (v. 24). Argumenta-se que esse verso se refere a Jesus, ensinando que Ele foi nascido ou criado. Mas o contexto da passagem fala da sabedoria, não sobre Jesus. A personificação da sabedoria é uma figura literária que ocorre também em outras partes das Escrituras. Em Salmo 85:10-13, temos “misericórdia e verdade” encontrando-se, “justiça e paz” se beijando. Em Salmo 96:12, “os campos” se alegram, e “todas as árvores dos bosques regozijarão diante do Senhor”. (Ver também I Crôn. 16:33; Isa. 52:9; Apoc. 20:13 e 14). Esse tipo de alegoria não deve ser interpretada literalmente. “A personificação é uma figura literária e poética que serve para criar atmosfera e para avivar idéias abstratas e objetos inanimados, ao representá-los como se fossem seres humanos.”31

A personificação do divino atributo da sabedoria começa no capítulo 1: “Grita na rua a sabedoria, nas praças levanta a sua voz” (v. 20). No capítulo 3, é-nos dito que ela “mais preciosa é do que pérolas” e “os seus caminhos são… paz” (vs. 15 e 17). No capítulo 7 ela é chamada “irmã” (7:4); e no capítulo 8, a sabedoria mora junto com a prudência (8:12). Sabedoria personificada também é o tema de Provérbios 9:1-5. Aplicar tais passagens a Cristo exige um modelo alegórico de interpretação que nos leva a métodos incompatíveis com outras passagens. Foi justamente esse tipo de hermenêutica que suscitou a rejeição do método alegórico de interpretação pelos reformadores. É importante notar que nenhum verso dessa passagem é citado no Novo Testamento.

Provérbios 8:22-31 contém imagens poéticas que necessitam ser bem interpretadas. A primeira frase no verso 22 pode ser traduzida como “o Senhor me possuiu”, “o Senhor me criou”, ou “o Senhor me gerou”. O significado básico do verbo qanah é “comprar”, “adquirir” e “possuir”. Mas as outras duas traduções são também possíveis. Além de qanah, duas outras palavras referem-se à sabedoria nesse texto: nasak = “estabelecer” (v. 23) e chil = “nascer” (vs. 24 e 25). O pensamento básico é sempre o mesmo, isto é, a sabedoria estava com Deus antes do início da criação. Se Deus a criou, se foi gerada ou simplesmente possuída, não é o foco. O que é central não é o modo de sua origem, mas sua antiguidade e precedência dentro da criação de Deus. Considerando a linguagem poética e metafórica da passagem, ela não deve ser usada para estabelecimento de qualquer doutrina sobre uma suposta origem de Cristo.

Ellen White, às vezes, aplicou homileticamente Provérbios 8 a Cristo; mas ela usou o texto para apoiar Sua preexistência eterna. Antes de usar Provérbios 8, ela disse que “Cristo era, essencialmente e no mais alto sentido, Deus. Estava Ele com Deus desde toda a eternidade, Deus sobre todos, bendito para todo o sempre”.32

Colossenses 1:15. Cristo é “o primogênito de toda a criação”. Considerando que Ele é chamado primogênito (prototokos), argumenta-se que deve ter tido um começo. Mas o termo “primogênito”, nesse texto, é um título e não a definição de uma condição biológica. Segundo 1:16, tudo foi criado por Jesus. Portanto, Ele não poderia criar a Si mesmo.

A palavra “primogênito” tem um significado especial para os hebreus. Em geral, o primogênito era o líder de um grupo de pessoas ou uma tribo, o sacerdote na família, e o único que recebia a herança duas vezes mais que seus irmãos. Ele tinha certos privilégios e responsabilidades. Algumas vezes, entretanto, o fato de que alguém fosse o primogênito não importava aos olhos de Deus. Por exemplo, embora Davi fosse o filho mais novo, Deus o chamou de “Meu primogênito” (Sal. 89:20 e 27). A segunda linha do paralelismo no verso 27 nos diz que isso significava que Davi devia se tornar o rei mais exaltado. Vejamos também as experiências de Jacó (Gên. 25:25 e 26; Êxo. 4:22) e Efraim (Gên. 41:50-22; Jer. 31:9). Nesses casos, “primeiro”, no sentido de tempo, foi desconsiderado. O importante era apenas a distinção e a dignidade de quem era chamado primogênito. No caso de Jesus, esse termo também se refere à Sua posição exaltada e não a um ponto no tempo no qual Ele tenha sido criado.

Em Colossenses 1:18, Cristo é chamado “o primogênito de entre os mortos”, embora não o tenha sido cronologicamente. Sabemos que Moisés e outros O precederam. O sentido é que Ele é o preeminente.

João 1:1-3. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.” Alguns dizem que aqui há uma distinção entre Deus o Pai, que é o Deus, e Jesus, que é apenas um deus. O termo grego para Deus (theos) é encontrado com artigo (ho), “o Deus”, ou sem artigo, “deus” ou “Deus”. Em João 1:1-3, o Pai é chamado ho theos ao passo que o Filho é chamado theos. Será que isso justifica a argumentação de que o Pai é Deus Todo-poderoso, enquanto o Filho é apenas um deus menor?

O termo theos sem artigo freqüentemente também é usado para o Pai, inclusive no mesmo capítulo (João 1:6, 13 e 18; Luc. 2:14; Atos 5:39; I Tess. 2:5; I João 4:12; II João 9).

Jesus também é chamado o Deus (Heb. 1:8 e 9; João 20:28). Em outras palavras, o uso do termo Deus, com ou sem artigo, não pode ser argumento para se fazer distinção entre Deus o Pai e Deus o Filho. Deus o Pai é theos e ho theos, assim como o Filho.

Muitas vezes, a ausência do artigo, no idioma grego, denota qualidade especial. Nesse caso, o substantivo não deveria ser traduzido com o artigo indefinido “um”.

Se João tivesse usado o artigo definido cada vez em que aparece theos, ele estaria indicando a existência de apenas uma pessoa divina. Mas João 1:1 diz: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o verbo era theos.” Caso tivesse usado apenas ho theos, deveríamos ler: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com ho theos, e o Verbo era ho theos.” Segundo João 1:14, o Verbo é Jesus. Portanto, substituindo “Verbo” por “Jesus” temos a sentença “no princípio era Jesus e Jesus estava com ho theos, e Jesus era ho theos.” Ho theos refere-se claramente ao Pai. O texto modificado seria: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com o Pai, e o Verbo era o Pai.” Isso é teologicamente errado. Falando de duas pessoas da Divindade, João não teve escolha senão usar ho theos uma vez e, na seguinte vez, usar theos. A ausência de artigo no segundo caso não pode ser usada como argumento contra a igualdade entre Pai e Filho.

João 1:14 e 18; 3:16 e 18; I João 4:9. Esses versos falam de Jesus como o Filho unigênito (monogenes) do Pai. Em razão disso, algumas pessoas sugerem que a palavra grega monogenes indica que Jesus foi gerado literalmente.

A palavra monogenes significa “único de uma espécie”. Seu uso ocorre nove vezes no Novo Testamento. Três vezes em Lucas (7:12; 8:42; 9:38) sempre se referindo a um único filho. Nos escritos de João, ela aparece cinco vezes (1:14 e 18; 3:16 e 18; I João 4:9), como uma designação do relacionamento de Cristo com o Pai. Em Hebreus 11:17, ela se refere a Isaque como o filho unigênito de Abraão. Sabemos, entretanto, que Isaque não era o único filho do patriarca. Era o único filho da promessa. A ênfase aqui não é sobre o nascimento, mas sobre a unicidade do filho.

O termo normalmente traduzido como “gerado” é gennao. Ele aparece em Hebreus 1:5 e pode estar se referindo à ressurreição ou à encarnação de Cristo. Na versão Septuaginta, a palavra monogenes é a tradução da palavra hebraica yachid, cujo significado é “único” ou “amado” (cf. Mar. 1:11, em conexão com o batismo de Jesus).

Não é claro se monogenes se refere apenas ao Senhor ressuscitado, histórico, ou também ao Senhor preexistente. Mas é interessante notar que nem João 1:1-14, nem 8:58 e nem o capítulo 17 usam o termo Filho para o Senhor preexistente.

Mateus 14:33. “És Filho de Deus!”. Esse é um título messiânico (Sal. 2:7; Atos 13:33; Heb. 1:5), que enfatiza a deidade de Jesus. Embora seja um dos muitos títulos que possuía, Ele o usava muito raramente para referir-Se a Si mesmo (João 11:4). Na tentativa de compreender quem era Cristo, todos esses títulos necessitam ser investigados para termos um quadro coerente. Que o título “Filho de Deus” salienta a divindade de Jesus é evidente em João 10:29-36. Isso é apoiado posteriormente pelo fato de que o Filho é a exata imagem de Deus, sendo igual ao Pai (Col. 1:15; Heb. 1:3; Filip. 2:6)

A palavra “Filho” tem um amplo significado na linguagem original. Portanto, não é possível reduzi-la aos limites de idiomas modernos, dando-lhe um significado literal. A filiação de Jesus é atestada em conexão com o Seu nascimento (Luc. 1:35), batismo (Luc. 3:22), transfiguração (Luc. 9:35) e ressurreição (Atos 13:32 e 33). A Bíblia silencia quanto a se esses títulos descrevem o eterno relacionamento entre Pai e Filho. Em qualquer caso, as Escrituras atribuem existência eterna a Jesus (Isa. 9:6; Apoc. 1:17 e 18). Durante a encarnação, Jesus subordinou-Se voluntariamente ao Pai, sendo o Filho de Deus. Isso incluiu a entrega de prerrogativas, mas não a natureza da deidade. O Senhor ressuscitado, ao ser entronizado como Rei e Sacerdote, também aceitou voluntariamente a prioridade do Pai, mas Ele e o Pai são, conforme a Escritura, personalidades iguais e coeternas da Divindade.


O ESPÍRITO SANTO

Que o Espírito Santo é uma pessoa divina, igual em substância, poder e glória com o Pai e o Filho, podemos observar nas Escrituras.

É um Ser pessoal. Alguns crêem que o Espírito Santo é um “poder” ou uma “energia” de Deus. Mas há muitos versos onde o Ele é mencionado junto com o Pai e o Filho (Mat. 28:19; I Cor. 12:4-6; II Cor. 13:14). Isso indica que o Pai e o Filho são pessoas; portanto, o Espírito Santo deve também ser uma pessoa. Freqüentemente, o pronome masculino “Ele” é usado em referência ao Espírito Santo (João 14:26; 15:26; 16:13 e 14), embora a palavra grega para Espírito (pneuma) seja neutra e não masculina. A palavra “consolador” ou “confortador” (parakletos) refere-se a uma pessoa, não a uma força.

O Espírito Santo fala (Atos 8:29), ensina (João 14:26), dá testemunho (João 15:26), intercede por outros (Rom. 8:26 e 27), distribui dons (I Cor. 12:11) e proíbe ou permite certas coisas (Atos 16:6 e 7). De acordo com Efés. 4:30, o Espírito Santo pode também ser entristecido. Essas atividades são características de uma pessoa, não de uma força.

É Deus. As Escrituras vêem o Espírito Santo como Deus. Desde a eternidade de Deus o Espírito Santo participa da Divindade como Seu terceiro componente. Em Mat. 28:19, os discípulos foram ordenados a batizar “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Esse verso coloca o Espírito Santo em igualdade com o Pai e o Filho. Ao repreender Ananias, Pedro lhe disse que mentindo ao Espírito Santo, ele tinha mentido “não a homens mas a Deus” (Atos 5:3 e 4).

“O Espírito Santo é onipotente. Ele distribui dons espirituais ‘como Lhe apraz, a cada um individualmente’ (I Cor. 12:11). Ele é onipresente; habitará com Seu povo para sempre (João 14:16). Ninguém pode fugir à Sua influência (Sal. 139:7-10). Ele também é onisciente, porque ‘a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus’ e ‘as coisas de Deus ninguém conhece, senão o Espírito de Deus’ (I Cor. 2:10 e 11).”33

Ellen White acreditava na personalidade do Espírito Santo: “Precisamos reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa como o próprio Deus, está andando por esses terrenos.”

Vimos então que a Divindade existe em uma pluralidade; que Jesus é Deus, coexistente desde a eternidade com o Pai, e que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Divindade. Há muitos outros detalhes sobre o tema, os quais somente no Céu entenderemos plenamente.

Textos difíceis da Bíblia são melhor compreendidos em harmonia com o restante da Escritura. Embora o mistério da Trindade nunca possa ser completamente entendido pelo homem finito, é uma doutrina bíblica, apoiada por escritos de Ellen White e é uma das 27 crenças fundamentais da Igreja.

Fonte: Revista Ministério – março/abril de 2005, pp. 15-22

domingo, 29 de julho de 2018

Estudo 1 - A Bíblia Sagrada


A Bíblia é um livro diferente. Na verdade, trata-se de uma pequena biblioteca, composta de 66 livros escritos por cerca de 40 autores, das mais variadas culturas, origens e ocupações, durante um período de 1.600 anos. Milhares de pessoas já deram a vida, literalmente, em defesa das verdades nela contidas. Por abraçarem essas verdades, blasfemos já se tornaram reverentes; ébrios se tornaram sóbrios; criminosos se tornaram confiáveis, ladrões se tornaram honestos; adúlteros se tornaram puros. O que torna a Bíblia um livro tão especial? De onde vem seu poder? Que valor tem ela para o homem atual? Essas perguntas serão respondidas neste estudo.

🔎 1. Como Jesus considerava a Bíblia? João 17:17
🎯 Santifica-os na verdade, a Tua Palavra é a verdade.

🔎2. Qual é a situação de muitos estudantes da Bíblia, e o que necessitam para entendê-la? Atos 8:26 – 31
🎯Estudam e não entendem. Para entendê-la, alguém precisa explicar.

🔎3. Qual é a maneira correta de estudar a Bíblia? Isaías 28:10 (Marque V para Verdadeiro ou F para Falso)
🎯( V ) Comparar os textos que tratam do mesmo assunto.
🎯( V ) Buscar outras passagens que explicam o assunto.
🎯( F ) Estudar sem pedir orientação do Espírito Santo.
🎯( V ) Um pouco aqui, e um pouco ali sobre o mesmo assunto.

🔎4. Que benefício recebe o estudante das Escrituras? João 5:39
🎯Através da Bíblia, encontramos a vida eterna. Ela testifica de Jesus. Jesus é o personagem central da Bíblia. Cada página da Bíblia revela Seu amor e Seu desejo de nos salvar. Lendo-a, encontramos o caminho da salvação.

🔎5. Que outro benefício prático advém de examinar a Bíblia? João 16:13; 8:32
🎯 O Espírito Santo guia em toda a verdade. E é a verdade que nos liberta.

🔎6. Quem dirigiu os profetas ao escreverem a Bíblia? 2 Pedro 1:21
🎯 Homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.

🔎 7. Quanto do texto bíblico é inspirado por Deus? 2 Timóteo 3:16 (Marque V ou F)
🎯 ( F ) Somente o Antigo Testamento.
🎯 ( F ) Somente o Novo Testamento.
🎯 ( V ) Toda a Bíblia é inspirada por Deus.
🎯 Segundo esse texto, a Bíblia é útil para o ensino, repreensão, correção e para a educação na justiça. Pela leitura da Bíblia, nosso caráter é transformado.

🔎 8. Que parte da Bíblia não foi escrita por autores humanos? Êxodo 31:18
🎯 Os dez mandamentos.

🔎 9. Está alguém autorizado a alterar a Bíblia? Malaquias 3:6; Apocalipse 22:18, 19
🎯 Não.

🔎10. Como são chamados os praticantes dos ensinos bíblicos? João 13:17; Tiago 1:22
🎯 Bem-aventurados se praticardes os ensinos da Bíblia.

📌 Recapitulação: Para Jesus, a Palavra de Deus é a fonte da verdade. Muitos estudam e não entendem. A forma correta de Estudar a Bíblia é um pouco aqui e um pouco ali, sobre o mesmo assunto. Toda a Bíblia é inspirada por Deus. Não podemos tirar nem acrescentar nada às Escrituras.

📍 Bíblia vem do grego Bíblion, que significa livros. É sinônimo de “Escrituras Sagradas” e “Palavra de Deus”.

📌 Informações sobre a Bíblia
• A Bíblia contém 66 livros: 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.
• Foi escrita por 40 autores, durante 1.600 anos.
• Línguas originais da Bíblia: hebraico, aramaico e grego.
• Ela contém 1.189 capítulos e 31.102 versículos.
• A Bíblia é o Livro mais vendido no mundo e já foi traduzida para 2.403 línguas diferentes.
• “Toda Escritura é inspirada por Deus” (2 Timóteo 3:16).

📌 Compromisso de fé:
( ) Você aceita toda a Bíblia como regra de fé para sua vida?
( ) Você quer dedicar tempo cada dia para estudar a Bíblia?
( ) Você fará todo o possível para colocar em prática os ensinos da Palavra de Deus em sua vida?

quinta-feira, 31 de maio de 2018

OS SINAIS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO

ANTES DA VINDA
1 - Guerras entre muitas nações
2 - Fomes e pestilências
3 - Grandes terramotos
4- Aumento da maldade
5 - Tempos terríveis porque as pessoas serão abusadoras, desobedientes sem domínio próprio brutais, traiçoeiras, impetuosas
6 - As pessoas seguirão espíritos enganadores
7 - Escarnecedores dirão: "Onde está esta ´vinda´ que ele prometeu"?
8 - Haverá grande angustia
9 - O homem iníquo (o anticristo) senta-se no templo de DEUS e engana as pessoas
10 - Falsos Cristos e falsos profetas surgirão e realizarão grandes sinais e milagres
11 - A liberdade religiosa será abolida
12 - Haverá sinais no Sol e nas estrelas
13 - As nações estarão em angústia e perplexidade
14 - Haverá um movimento mundial, verdadeiramente bíblico, evangelístico e reformador
15 - O evangelho será pregado a todas as nações

A SUA CHEGADA
16 - Será um retorno literal e pessoal
17 - Pode ser comparado ao esplendor do relâmpago
18 - Virá com poder e grande glória
19 - Todo o olho o verá
20 - Os exércitos do Céu segui-l´O-ão
21 - Ele virá com o chamado da trombeta de DEUS

ACONTECIMENTOS NO MOMENTO DA SUA VINDA
22 - Os mortos em CRISTO ressurgirão primeiro
23 - Aqueles de entre o povo de DEUS que ainda estiverem vivos, serão transformados
24 - Os seus anjos ajuntarão os Seus eleitos desde os confins da Terra
25 - Os crentes vivos transformados serão arrebatados nas nuvens juntamente com os crentes ressuscitados para encontrarem com o SENHOR no ar
26 - Os ímpios clamarão ás montanhas para os esconder da Sua face
27 - Os elementos serão destruídos com fogo e a Terra e tudo o que nela há, será desolado
28 - Ele tomará o Seu povo para estar com Ele para sempre

Referências bíblicas:
01 - Mateus 24;7; Marcos 13:8; Lucas 21:9.10.
02 - Mateus 24:7; Marcos 13:8; Lucas 21:11.
03 - Mateus 24:7: Marcos 13:8; Lucas 21:11.
04 - Mateus 24:12,37.
05 - II Timóteo 3:1-4.
06 - I Timóteo 4:1.
07 - II Pedro 3:3-4.
08 - Mateus 24:21; Marcos 13:24.
09 - II Tessalonicenses 2:3-10.
10 - Mateus 24:23, 24; Marcos 13:22; Lucas 21:8; Apocalipse 13:13,14; 16:14.
11- Apocalipse 13:15-17.
12 - Mateus 24:29; Marcos 13:24,25; Lucas 21:25; Apocalipse 6:12,13.
       19-5-1780 -- o Dia Escuro na Nova Inglaterra predito na profecia do Apocalipse (Ap 6:12)
13 - Lucas 21:25. 14 - Apocalipse 14:6-12.
15- Mateus 24:14; Marcos 13:10.
16 - Actos 1:11.
17 - Mateus 24:27.
18 - Mateus 24:30; Marcos 13:26: Lucas 21:27.
19 - Apocalipse 1:7; Mateus 24:30.
20 - Apocalipse 19:14.
21 - I Tessalonicenses 4:16.
22 - I Tessalonicenses 4:16.
23 - I Coríntios 15:52.
24 - Mateus 24:31; Marcos 13:27.
25 - I Tessalonicenses 4:17.
26 - Apocalipse 6:16.
27 - II Pedro 3:10.
28 - João 14:1-3.
---------------------------- // --------------------------

20 Profecias sobre a Segunda Vinda já Cumpridas ou em Andamento

A Gloriosa Esperança

Uma das mais solenes e gloriosas verdades reveladas na Bíblia é a segunda vinda de Cristo, para completar a grande obra da redenção.
Quando o Salvador estava prestes a ser separado de seus discípulos, confortou-os em sua tristeza com a certeza de que Ele viria novamente: “NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim” (João 14:1-3). “E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele” (Mateus 25:31-32).
A vinda do Senhor tem sido em todos os séculos a esperança de Seus verdadeiros seguidores. A promessa do Salvador no Monte das Oliveiras, de que viria outra vez, iluminou o futuro para os seus discípulos, enchendo seus corações de alegria e esperança, que tristezas não poderiam apagar nem provações ofuscar. Em meio de sofrimento e perseguição, “o aparecimento do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” é a “bendita esperança”. Quando os cristãos tessalonicenses estavam cheios de pesar ao sepultarem os seus entes queridos, que haviam esperado viver para testemunhar a vinda do Senhor, Paulo, seu professor, apontou-lhes a ressurreição, que ocorrerá por ocasião do advento do Salvador. Então, os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro e juntos com os vivos serão arrebatados para encontrar o Senhor no ar. “E assim”, disse ele, “estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” ( 1 Tess 4:16-18).
Na rochosa ilha de Patmos o discípulo amado ouve a promessa: “Certamente, cedo venho”, e sua anelante resposta sintetiza a prece da igreja em toda a sua peregrinação: “Ora vem, Senhor Jesus” (Apoc. 22:20).
A profecia não somente prediz a maneira e desígnios da vinda de Cristo, mas apresenta sinais pelos quais os homens devem saber quando ele está próximo. Nesta seção, vamos olhar para 20 sinais de que a volta do Senhor está próxima, “mesmo à porta”.

1. A Destruição de Jerusalém

“não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada” “Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes” (Mateus 24:2, 16).
É uma questão de fato histórico que Jerusalém foi destruída no ano 70 dC pelo guerreiro romano Tito.
Cristo viu em Jerusalém um símbolo do mundo endurecido na incredulidade e rebelião. As desgraças de uma raça decaída, oprimindo Sua alma, arrancaram de Seus lábios aquele clamor extremamente amargo. “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos ajunta debaixo das asas, e não quiseste?” Lucas 13:34
Ele viu a história do pecado traçada na miséria humana, lágrimas e sangue, seu coração estava cheio de compaixão infinita para com os aflitos e sofredores da Terra; Ele ansiava aliviá-los todos. Mas até mesmo a mão dEle não podia voltar a maré da miséria humana; poucos buscam sua única fonte de ajuda. Ele estava disposto a derramar sua alma na morte, para trazer a salvação ao seu alcance; mas poucos vêm a Ele para ter vida.

2. Uma Grande Perseguição

“Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver” (Mateus 24:21). “lançarão mão de vós, e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões, e conduzindo-vos à presença de reis e presidentes, por amor do meu nome…E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós” (Lucas 21:12-16).
Esta profecia aponta principalmente para o longo período de tribulação que teve lugar durante a Idade das Trevas e foi instigado pela igreja apóstata. Durou mais de mil anos, multidões foram torturadas, queimadas na fogueira, ou ambos. Mais de 50 milhões de cristãos foram mortos por sua fé neste período de terrível tribulação.
Um escritor diz que a igreja apóstata “derramou mais sangue inocente do que qualquer outra instituição que já existiu entre os homens.” W.E.H. Lecky, história da ascensão e influência do Espírito do Racionalismo na Europa, (Reimpressão; Nova York: Braziller, 1955) vol. 2, pp 40-45.
“Desde o nascimento do papado até o presente momento, estima-se pelos historiadores cuidadosos e credíveis, que mais de cinquenta milhões da família humana, foram abatidos pelo crime de heresia pelos perseguidores papistas …” John Dowling, A história do catolicismo, pp 541-542.

3. Um Grande Terremoto

No ano de 1755 ocorreu o mais terrível terremoto que já fora registrado. Apesar de comumente ser conhecido como o terremoto de Lisboa, estendeu-se pela maior parte da Europa, África e América. Foi sentido na Groenlândia, nas Índias Ocidentais, na ilha da Madeira, na Noruega e Suécia, Grã-Bretanha e Irlanda. Abrangeu uma extensão de pelo menos quatro milhões de quilômetros quadrados. Na África, o choque foi quase tão grave como na Europa. Uma grande parte da Argélia foi destruída; e a uma curta distância do Marrocos, uma aldeia de oito ou dez mil habitantes foi engolida. Uma vasta onda varreu a costa da Espanha e da África, submergindo cidades, e causando grande destruição.
Foi na Espanha e em Portugal que o choque atingiu a maior violência. Em Cadiz a ressaca foi dita ser da altura de vinte metros. Montanhas – algumas das maiores em Portugal – “Foram impetuosamente sacudidas, e algumas delas abriram nos seus cumes, e enormes massas foram lançadas para os vales subjacentes. Chamas foram relatadas sendo emitidas a partir dessas montanhas”. Em Lisboa, “um som de um trovão foi ouvido sob o solo e imediatamente depois um violento choque derribou a maior parte da cidade. No percurso de cerca de seis minutos pereceram sessenta mil pessoas. O mar primeiro recuou, formando uma faixa seca, e então voltou, aumentando cinqüenta metros acima de seu nível normal”. “A circunstância mais extraordinária que aconteceu em Lisboa durante a catástrofe, foi o afundamento do novo cais, construído inteiramente de mármore, com vultosa despesa. Uma grande multidão de pessoas tinham se abrigado lá por segurança, como um local onde podiam estar fora do alcance dos destroços das ruínas, mas de repente o cais afundou com todo o povo sobre ele, e nenhum dos cadáveres jamais flutuou na superfície”.
O choque do terremoto “foi instantaneamente seguido da queda de todas as igrejas e conventos, e de quase todos os grandes edifícios públicos e, um quarto das casas. Em cerca de duas horas depois, irrompeu um incêndio em diferentes bairros, e se enfureceu com tal violência que pelo espaço de quase três dias a cidade ficou completamente desolada. O terremoto ocorreu num dia santo, quando as igrejas e conventos estavam repletos de gente,  dos quais poucos escaparam”. “O terror do povo era indescritível. Ninguém chorou, mas foram além das lágrimas. Eles corriam aqui e acolá, em delírio, com horror e espanto, batendo no rosto e seios, exclamando: ‘Misericórdia! o mundo está acabando! Mães esqueciam seus filhos, e corriam carregando crucifixos. Infelizmente muitos correram para as igrejas buscando proteção, mas em vão eram os Sacramentos expostos, em vão as pobres criaturas abraçavam os altares, imagens, padres e povo foram todos enterrados em uma ruína comum. “

4. O Sol convertido em Trevas

“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas” (Mateus 24:29).
Vinte e cinco anos depois do Grande Terremoto apareceu o sinal seguinte mencionado em Apocalipse 6:12 – o escurecimento do sol e da lua. O que tornou isto mais marcante foi o fato de que o tempo de seu cumprimento havia sido definitivamente apontado. Na conversa do Salvador com os seus discípulos no Monte das Oliveiras, depois de descrever o longo período de provação da igreja – os 1260 anos da perseguição papal, em relação aos quais ele havia prometido que a tribulação deveria ser encurtada – Ele mencionou certos acontecimentos que precederiam sua vinda, e fixou o momento em que o primeiro destes deveria ser testemunhado: “Ora, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz” (Marcos 13:24). Os 1.260 dias, ou anos, terminaram em 1798. Um quarto de século antes, a perseguição tinha cessado quase inteiramente. Entre estas duas datas, de acordo com as palavras de Cristo, o sol devia escurecer.
Em 19 maio de 1780, esta profecia se cumpriu. Não foi um eclipse. Timothy Dwight diz: “A 19 de maio de 1780, houve um marcante dia escuro. Velas foram acesas em muitas casas, os pássaros estavam em silêncio e desapareceram, e as aves de capoeira retiraram-se para se empoleirar… Uma opinião muito geral prevaleceu, que o dia do julgamento estava à mão”. Citado em Coleções históricas Connecticut, compilada por John Warner Barber (2º Ed; New Haven: Durrie & Peck and J.W. Barber, 1836) p. 403. Para comentários adicionais sobre este evento, por favor continue lendo.
O Dia Escuro
“… Quase se não totalmente sozinho como o mais misterioso e ainda inexplicado fenômeno deste tipo…está o dia escuro de 19 de maio de 1780 – o mais inexplicável escurecimento de todo o céu e atmosfera visíveis na Nova Inglaterra”. Que a escuridão não era devido a um eclipse é evidente pelo fato de que a lua estava então quase cheia. Ela não foi causada por nuvens, ou espessura da atmosfera, pois, em algumas localidades onde a escuridão se estendia, o céu estava tão limpo que as estrelas podiam ser vistas. Quanto à incapacidade da ciência de atribuir uma causa satisfatória para essa manifestação, o astrônomo Herschel declara: “O dia negro na América do Norte foi um dos admiráveis fenômenos da natureza que a filosofia está perdida para explicar”.
“A extensão das trevas também foi muito marcante, foi observada nas regiões mais a leste da Nova Inglaterra; a Oeste, na parte mais remota de Connecticut e, em Albany, NY, para o sul, foi observada em toda a costa marítima e ao norte, na medida em que as colônias americanas se estendiam. Provavelmente excederam esses limites, mas os limites exatos nunca foram positivamente conhecidos. No que diz respeito à sua duração, continuou na vizinhança de Boston, pelo menos, catorze ou quinze horas”.
“A manhã estava clara e agradável, mas por volta das oito horas foi observada uma aparência incomum no sol. Não havia nuvens, mas o ar era denso, tendo uma aparência de fumaça, e o sol brilhava com uma coloração pálida, amarelada, mas continuou a crescer mais e mais escuro, até que ele ficou escondido da vista.” Eram as “Trevas da meia-noite ao meio-dia.”
“A ocorrência causou alarme e intenso desconforto em multidões de mentes, bem como consternação a toda criatura bruta, as aves de capoeira fugiram de seus abrigos desnorteadas, e os pássaros de seus ninhos, e o gado retornou aos seus estábulos”. As rãs e os falcões da noite começaram as suas notas. E a equipe de galos como na alvorada. Os agricultores foram forçados a abandonar seus trabalhos nos campos. Os negócios foram geralmente suspensos, e velas foram acesas nas casas”. O Poder Legislativo de Connecticut estava em sessão em Hartford, mas era incapaz de fazer negócios. Tudo tinha a aparência e a melancolia da noite”.
A intensa escuridão do dia foi sucedida, uma ou duas horas antes do anoitecer, por um céu parcialmente claro, e o sol apareceu, embora ainda estivesse obscurecido pela névoa, negra e densa. Mas “esse intervalo foi seguido por um retorno do obscurecimento com maior densidade, que tornou a primeira metade da noite terrivelmente escura além de toda a experiência anterior das prováveis milhões de pessoas que a viram. Desde logo depois do por do sol até a meia-noite, nenhum raio de luz da lua ou estrela penetrou a abóbada superior. Foi pronunciada “a escuridão das trevas!”. Disse uma testemunha ocular da cena: “Eu não podia conceber, na época, que, se cada corpo luminoso do Universo estava envolto em escuridão impenetrável, ou atingido fora da existência, as trevas não poderiam ter sido mais completas”. Embora a lua naquela noite subiu ao máximo, “Não tinha o menor efeito para dissipar as sombras de morte”. Depois da meia-noite a escuridão desapareceu, e a lua, quando se tornou visível, tinha a aparência de sangue.
O poeta Whittier assim fala deste dia memorável:
“Foi em um dia de maio do distante ano
de mil setecentos e oitenta, que caiu
Sobre o florescer e doce vida da primavera,
Sobre a terra fresca e o céu do meio-dia,
“Um horror de grandes trevas”.
Homens oravam e mulheres choravam,
todos os ouvidos afiados cresciam
Para ouvir o trompete da condenação estilhaçar
O céu negro”.
o dia 19 de maio de 1780, ergueu-se na história como “o Dia Escuro”. Desde a época de Moisés, nenhum período de trevas de igual densidade, extensão e duração havia sido registrado. A descrição deste evento, dada pelo poeta e historiador, é um eco das palavras do Senhor, registradas pelo profeta Joel, dois mil e quinhentos anos antes de seu cumprimento: “O sol se converterá em trevas , e a lua em sangue, antes do grande e terrível dia do Senhor” (Joel 2:31).

5. A Lua se transformou em Sangue

“O sol se converterá em trevas , e a lua em sangue, antes do grande e terrível dia do Senhor” Joel 2:31.
A lua tornou-se vermelha como sangue na noite do dia “escuro” de 19 de maio de 1780. Milo Bostick em “História das pedras de Massachusetts” diz: “A lua que estava cheia, tinha a aparência de sangue”.

6. Estrelas Caem do Céu

“E as estrelas cairão do céu” (Mateus 24:29).
A grande chuva de estrelas teve lugar na noite de 13 de novembro de 1833. Ela era tão brilhante que um jornal podia ser lido na rua. Um escritor disse: “Por quase quatro horas o céu estava literalmente em chamas”*. Homens pensaram que o fim do mundo havia chegado.
*Peter A. Millman, “A Queda das Estrelas”, O Telescópio, 7 (maio-junho, 1940) 57.
Para um comentário adicional sobre este evento continue a ler:
Estrelas caem dos céus
Em 1833, apareceu o último dos sinais prometido pelo salvador como indício de seu segundo advento. Jesus disse: “as estrelas cairão do céu” (Mateus 24:29). E João, no Apocalipse, declarou, ao contemplar em visão as cenas que anunciam o dia de Deus: “E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte” (Apocalipse 6:13). Esta profecia teve surpreendente e impressionante cumprimento na grande chuva meteórica de 13 de novembro de 1833. Essa foi a exposição mais extensa e maravilhosa de estrelas cadentes que jamais fora registrada; “O firmamento inteiro, sobre todo os Estados Unidos, ficou então, por horas, em faiscante comoção. Nenhum fenômeno celeste que já tinha ocorrido neste país, desde o seu primeiro assentamento, foi visto com tão intensa admiração por uma classe da comunidade, e com temor e alarme por outra”. “Sua sublimidade e terrível beleza ainda perduram em muitas mentes….Em uma palavra, o céu inteiro parecia em movimento. A exibição, conforme descrita na revista “Professor Silliman”, foi vista por toda a América do Norte. Das duas horas até plena luz do dia, o céu estava perfeitamente sereno e sem nuvens, e um jogo incessante de luminosidades deslumbrantemente brilhantes foi mantido em todo o céu. “
“Nenhuma linguagem de fato pode alcançar o esplendor dessa magnífica exibição; ninguém que não a presenciou pode formar uma concepção adequada da sua glória. Parecia que todas as estrelas do céu se reuniram em um ponto próximo do zênite, e estavam simultaneamente atirando para trás, com a velocidade de um raio, para cada parte do horizonte, e ainda não estavam esgotadas, milhares rapidamente seguiam o rastro de milhares, como se criadas para a ocasião”.
No dia seguinte ao avistamento, Henry Dana Ward escreveu, sobre o maravilhoso fenômeno: “Nenhum filósofo ou erudito, eu suponho, narrou ou registrou um evento, como o de ontem de manhã. Um profeta 1800 anos atrás predisse exatamente isso…o que é possível ser literalmente verdade”.
Assim, foi exibido o último dos sinais de sua vinda, sobre o qual Jesus ordenou a seus discípulos: “Quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, mesmo às portas” (Mateus 24:33). Após estes sinais, João contemplou, o grande e próximo evento iminente, os céus partindo como um pergaminho, enquanto a terra tremia, e montanhas e ilhas se removiam de seus lugares, e os ímpios procuravam, aterrorizados, fugir da presença do Filho do homem.
Muitos dos que testemunharam a queda das estrelas, olharam para ela como um arauto do juizo que virá, “um símbolo terrível, uma certeza precursora, um sinal de misericórdia, do dia grande e terrível”. Assim, a atenção do povo foi direcionada para o cumprimento da profecia, e muitos foram levados a dar atenção ao aviso do segundo advento.

7. Problemas do Trabalho x Capital

“Eis que o salário que fraudulentamente retivestes aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos clama, e os clamores dos ceifeiros têm chegado aos ouvidos do Senhor dos exércitos…sede pacientes…porque a vinda do Senhor está próxima” (Tiago 5:4-8). Problemas entre capital e trabalho estão previstos para os últimos dias. Para confirmar, basta ler os jornais.

8. Guerras e Tumultos

“Quando ouvirdes de guerras e tumultos, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam essas coisas; mas o fim não será logo. Então lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino” (Lucas 21:9-10).
As guerras e os estragos dos conflitos cívis estão afetando milhões no mundo inteiro. Houveram 35 conflitos em curso no final de 2003. Só a breve volta de Jesus trará um fim à dor e à destruição da guerra.
“As Nações Unidas definem “grandes guerras” como conflitos militares causando 1.000 mortes por ano no campo de batalha. Em 1965, haviam 10 grandes guerras em andamento. O milênio terminou com grande parte do mundo consumido em conflitos armados ou cultivando uma paz incerta. No final de 2003, haviam 15 grandes guerras em curso, com pelo menos 20 “menores” conflitos em andamento” Fonte: http://www.globalsecurity.org

9. Agitação, Medo e Distúrbios

“e sobre a terra haverá angústia das nações em perplexidade…os homens desfalecerão de terror, pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo” (Lucas 21:25-26).
Isto soa estranhamente como um editorial de um jornal atual – um retrato perfeito do mundo de hoje – e há uma razão: Somos o povo dos últimos dias da história da Terra.
A nossa volta no mundo está se manifestando intensa atividade. Há um sentimento de apreensão entre todos os povos, pois eles estão à procura de algum evento grande, mas não sabem o que é. As nações estão cheias de ansiedade, e há um espírito de inquietação e conflito em cada um. Se alguma vez houve um momento em que os homens deveriam olhar para a Bíblia este momento é agora.
O atual clima de tensão no mundo de hoje não nos deve surpreender. Cristo o predisse. Ele deve nos convencer de que Sua vinda está próxima.

10. Aumento do Conhecimento

“Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará” (Daniel 12:4).
Uma parte do livro de Daniel não era para ser entendida “até o tempo do fim”. No tempo do fim muitos correriam de lá para cá através das escrituras, comparando texto com texto e compreendendo essas profecias.
A Bíblia também prediz um tempo em que será tarde demais para procurar as escrituras.
“Eis que vêm os dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Andarão errantes de mar a mar, e do norte até o oriente; correrão por toda parte, buscando a palavra do Senhor, e não a acharão. Naquele dia as virgens formosas e os mancebos desmaiarão de sede” (Amós 8:11-13).
No entanto, a boa notícia é que algumas pessoas irão entender e estar preparadas para o Senhor quando Ele voltar. “Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão” (Daniel 12:10).
A principal aplicação do “aumento do conhecimento” é uma referência para as pessoas entenderem as profecias do livro de Daniel, no entanto, muitos estudiosos da Bíblia acreditam que esta profecia também se aplica a um aumento do conhecimento da ciência, medicina, viagens e tecnologia.
Estamos vivendo na “Era da Informação” fazendo este sinal parecer ainda mais evidente. Até mesmo a mente mais cética admite que o conhecimento está explodindo em todas as direções. Diz-se que 80% do conhecimento total do mundo foi adquirido na última década e que 90% por cento de todos os cientistas que já existiram estão vivos hoje.

11. Degeneração Moral

“Nos últimos dias … haverá homens amantes de si mesmos … Sem afeto natural, implacáveis …, … desprezadores dos que são bons, … Tendo forma de piedade, mas negando o seu poder” (2 Timóteo 3:1-5).
A América está no meio de uma crise tremenda. Uma epidemia de pornografia, crime, drogas ilícitas, e à degeneração moral está ameaçando esmagar-nos. O suicídio está se tornando uma solução popular para os problemas humanos. As taxas de divórcio estão a subir descontroladamente, com quase um em cada dois casamentos terminando em divórcio no tribunal. A atual geração imoral – com a sua obsessão com o sexo e sujeira, com sua crescente adesão à igreja, mas diminuindo a verdadeira espiritualidade – é o cumprimento puro e positivo da Palavra de Deus. Para um verdadeiro choque, veja quantos dos pecados dos últimos dias listados em 2 Timóteo 3:1-5 você pode encontrar retratados em qualquer assunto do seu jornal de domingo. Nada menos do que a vinda do Senhor vai deter a maré do mal que está engolindo o mundo” (2 Timóteo 3:1).

12. Aumento da Criminalidade, Crimes de Sangue e Violência

“e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará” (Mateus 2412). “Mas os homens maus e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2 Timóteo 3:13). “E como foi nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem” (Lucas 17:26). “E disse Deus a Noé: O fim de toda carne é chegado perante mim, pois a terra está cheia da violência dos homens;. E eis que os farei perecer juntamente com a terra” Gênesis 6:13.
Estamos vivendo em meio a uma “epidemia de crimes”, na qual homens tementes a Deus em todos os lugares estão horrorizados. A corrupção que predomina está além do poder da pena humana descrever. Cada dia traz novas revelações de conflitos políticos, subornos e fraudes. Cada dia traz seu doloroso registro de violência e arbitrariedade, de indiferença ao sofrimento humano, de destruição brutal e perversa da vida humana. Cada dia testifica do aumento da loucura, assassinato e suicídio. Quem pode duvidar que as forças satânicas estão trabalhando entre os homens com atividade crescente, para perturbar e corromper a mente, contaminar e destruir o corpo?
O espírito de anarquia está invadindo todas as nações, e as guerras que de tempos em tempos provocam horror no mundo não são senão indicações dos fogos contidos das paixões e ilegalidades, que depois de terem escapado do controle, enchem a terra de miséria e desolação. O quadro que a Inspiração nos deu do mundo antidiluviano, representa mui verdadeiramente a condição a que a sociedade moderna está rapidamente se apressando. Mesmo agora, no presente século, e nos países que se professam cristãos, há crimes sendo perpetrados diariamente, tão negros e terríveis como aqueles pelos quais os pecadores do velho mundo foram destruídos. Antes do dilúvio, Deus enviou Noé para advertir o mundo, para que o povo pudesse ser levado ao arrependimento, e assim escapar da ameaça da destruição. Como o tempo da segunda vinda de Cristo se aproxima, o Senhor envia Seus servos com uma advertência ao mundo para se prepararem para esse grande evento. Multidões têm estado a viver em transgressão à lei de Deus, e agora Ele em misericórdia as chama a obedecer Seus preceitos sagrados.

13. Paixão pelo Prazer

“Nos últimos dias … os homens serão … mais amigos dos prazeres do que amantes de Deus” (2 Timóteo 3:1-4).
Como o tempo da sua provação estava se fechando, os antidiluvianos entregaram-se à diversões emocionantes e festividades. Aqueles que possuíam influência e poder estavam empenhados em manter a mente do povo entretida com alegria e prazer, para que ninguém ficasse impressionado pelas últimas e solenes advertências de Noé. Não vemos o mesmo se repetindo em nossos dias? Enquanto os servos de Deus estão dando a mensagem de que o fim de todas as coisas está próximo, o mundo está absorvido em diversões e busca de prazeres. Há um círculo constante de excitação que causa indiferença para com Deus e impede as pessoas de ficarem impressionadas com as únicas verdades que podem salvá-las da destruição vindoura.
O mundo ficou louco pelo prazer. Apenas uma pequena percentagem dos cidadãos das grandes cidades freqüentam serviços religiosos regularmente, mas milhares congestionam estâncias de lazer. A América está gastando bilhões a cada ano só com prazeres e “amendoins” (em comparação) para Deus. Os americanos desperdiçam loucamente milhões de horas em frente ao televisor em cumprimento direto de 2 Timóteo 3:4.

14. Desastres, Fome e Doenças

“e haverá em vários lugares grandes terremotos, e pestes e fomes” (Lucas 21:11).
O FEMA (Agência Federal de Gerenciamento de Emergências) dos EUA, informou que “o aumento do número e intensidade das catástrofes” é um dos inúmeros e graves problemas que estão enfrentando. Leia os jornais por si mesmo e você verá que os terremotos, tornados, enchentes, etc estão ficando piores e mais freqüentes.
Além do sofrimento causado pelos desastres naturais, existe a fome. Centenas de milhões de pessoas passam fome, e milhares morrem diariamente de inanição.
O mundo também está sendo atingido com vírus emergentes, bactérias resistentes a drogas, e uma grande variedade de outros germes. Em setembro de 1997, o U. S. News afirmou que “Muitas bactérias comuns estão se tornando mais e mais resistentes às drogas, uma vez poderosas – a um ritmo alarmante”. Todas essas coisas são mais uma prova de que vivemos nas últimas horas da Terra.

15. Aumento do Espiritismo

“…os últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (1 Timóteo 4:1). “Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo” (Apocalipse 16:14).
A Bíblia diz:
“Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti” (Deuteronômio 18:10-11).
“Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar. E não buscou ao Senhor, que por isso o matou, e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé” (1 Crônicas 10:13-14).
Muitas pessoas hoje, incluindo um grande número de chefes de nações, procuram o conselho de videntes, médiuns e espíritas. O espiritismo tem invadido as igrejas, bem como, o falso ensino da imortalidade da alma.
A Bíblia ensina que os mortos estão mortos, que os mortos não podem se comunicar com os vivos, e que a imortalidade é uma dádiva de Deus dada aos justos na Sua segunda vinda.
“… A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:4).
“Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos” (Deuteronômio 18:10-11).
“…Rei dos reis e Senhor dos senhores; Aquele que tem, ele só, a imortalidade…” (1 Timóteo 6:15-16).
“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória” (1 Coríntios 15:51-54).
“Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus, não acordará nem despertará de seu sono. Quem dera que me escondesses na sepultura, e me ocultasses até que a tua ira se fosse; e me pusesses um limite, e te lembrasses de mim! Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança (Jó 14:12-14).
A confusão em torno deste tema Bíblico começou logo no início quando o pai da mentira, Satanás, preparando o palco para seus enganos dos últimos dias, pregou o primeiro sermão sobre a imortalidade da alma. “Então a serpente disse à mulher: certamente não morrereis” Gênesis 3:4).

16.O Orgulho e o Egoísmo

“Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta- te também desses” (2 Timóteo 3:1-5).
“Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e próspera ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado” (Ezequiel 16:49).
Deus não considera todos os pecados como de igual magnitude, existem graus de culpa em sua estimativa, mas nenhum pecado é pequeno diante dos olhos de Deus. O julgamento do homem é parcial, imperfeito; mas Deus julga todas as coisas como elas realmente são. O bêbado é desprezado, e é dito que o seu pecado vai excluí-lo do céu, enquanto o orgulho, o egoísmo e a cobiça frequentemente andam sem repreensão. Mas esses são pecados que são especialmente ofensivos a Deus, porque são contrários à benevolência de Seu caráter e amor altruísta que é a própria atmosfera do universo não caído. Aquele que cai em alguns dos pecados mais grosseiros podem sentir uma sensação de vergonha da sua pobreza e necessidade da graça de Cristo, mas o orgulhoso não sente tal necessidade, e assim fecha o coração, contra Cristo e as bênçãos infinitas que Ele veio dar.
Se você vê o seu pecado, não espere fazer-se melhor. Quantos há que pensam que não são bons o suficiente para irem a Cristo. Você espera tornar-se melhor com seus próprios esforços? Só há ajuda para nós em Deus. Não devemos esperar persuasões mais fortes, melhores oportunidades, ou temperamentos mais santos. Não podemos fazer nada por nós mesmos. Devemos chegar a Cristo, assim como nós somos.
Renda-se a Cristo sem demora, somente Ele, pelo poder de Sua graça, pode redimi-lo da ruína. Só Ele pode trazer suas faculdades morais e mentais a um estado de saúde. Seu coração pode ser aquecido, com o amor de Deus; sua compreensão pode se tornar clara e madura, sua consciência iluminada e pura, sua vontade santificada e sujeita ao controle do Espírito de Deus. Você pode tornar-se o que você escolher. Se você agora deixar de fazer o mal e aprender a fazer o bem, então você será feliz de fato, você será bem sucedido nas batalhas da vida, e ascenderá para a glória e honra de uma vida melhor do que essa.
“Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel?” (Ezequiel 33:11).

17.Embriaguez e Glutonarias

“Como também da mesma forma aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os destruiu a todos; assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar” (Lucas 17:28-30 ).
“Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e próspera ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado” (Ezequiel 16:49).
“É uma verdade difícil de engolir:… De cada quatro pessoas na Terra uma é muito gorda, a obesidade tornou-se uma epidemia global, aliás uma pandemia.
Estatísticas recentes:
Estados Unidos: dois em cada três norte-americanos estão com sobrepeso.
Inglaterra: 75% dos adultos estão com sobrepeso ou obesos, um aumento de 400% em 25 anos.
México: 40% vivem na pobreza, mas 67% estão com sobrepeso.
(Existem dezenas de outros países que possuem estatísticas semelhantes. Maio de 2004)
Os mesmos pecados da gula e embriaguez que entorpeciam a sensibilidade moral dos habitantes de Sodoma são hoje predominantes. Como uma sociedade, como os moradores dessas cidades iníquas da planície, perdemos o sentido da maldade do crime e da imoralidade que são tão difundidos hoje. Cristo assim adverte o mundo: “Como também da mesma forma aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os destruiu a todos; assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar (Lucas 17:28-30).

18. Profanação do Casamento

“Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus 24:37).
A condição da sociedade de hoje é similar a que existia no tempo de Noé e Ló; e se Jesus estivesse aqui, ele diria, “vocês não podem discernir os sinais dos tempos?”. “Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem”.
“Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem” (Mateus 24:42-44). O mundo está entregue à busca das coisas temporais, como os homens nos dias de Noé. Eles estão comendo, bebendo, plantando, edificando, casando, dando-se em casamento. Essas coisas todas em si mesmas são legítimas, mas é a realização delas ao excesso e à perversão do sagrado que é pecaminoso. O casamento foi pervertido para atender a paixão.
“Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação. Nem te deitarás com animal algum, contaminando-te com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; é confusão. Não vos contamineis com nenhuma dessas coisas, porque com todas elas se contaminaram as nações que eu expulso de diante de vós; e, porquanto a terra está contaminada, eu visito sobre ela a sua iniqüidade, e a terra vomita os seus habitantes” (Levítico 18:22-25).
“Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente…A terra, porém, estava corrompida diante de Deus, e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. Então disse Deus a Noé: O fim de toda carne é chegado perante mim; porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os destruirei juntamente com a terra” (Gênesis 6:5, 11-13).
O mundo tem tido grande luz, e tem sido grandemente favorecido. A advertência que Cristo deu para as cidades que tinham sido altamente favorecidas e que não se arrependeram, se aplica ao mundo neste dia: “Ai de ti, Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito, assentadas em saco e cinza, se teriam arrependido. Portanto, para Tiro e Sidom haverá menos rigor, no juízo, do que para vós.” (Lc 10:13-14).

19. Céticos e Escarnecedores Religiosos

“Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação” (2 Pedro 3:3-4).
Nos dias de Noé, haviam homens que riram com desdém das suas palavras de advertência. Eles disseram que a natureza era governada por leis fixas, que seria impossível uma inundação, e que se houvesse alguma verdade no que ele dizia, os grandes, sábios e prudentes homens, entenderiam a questão. Houve total descrença no testemunho de Noé sobre os juízos que viriam, mas essa descrença não impediu ou dificultou a tempestade. Na hora marcada, “as fontes do grande abismo se romperam, e as janelas dos céus se abriram”, e a terra foi lavada da sua corrupção. Somente aqueles que encontraram refúgio na arca foram salvos.
Caro leitor, outra tempestade está vindo. A terra será varrida pela ira desoladora de Deus, e novamente o pecado e os pecadores serão destruídos. Você acha que é um evento de pouca importância? Então leia alguns dos pronunciamentos dos profetas, em referência ao dia de Deus:
“PORQUE eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo” (Malaquias 4:1).
“Ai do dia! Porque o dia do Senhor está perto, e virá como uma assolação do Todo-Poderoso” (Joel 1:15).
“O grande dia do Senhor está perto, sim, está perto, e se apressa muito; amarga é a voz do dia do Senhor; clamará ali o poderoso. Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas” (Sofonias 1:14-15).
Mas, embora este seja um dia de angústia e sofrimento para os ímpios, os justos serão capazes de dizer: “Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos” (Isaías 25:9). Diz o salmista: “Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação. Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos” (Salmo 91:9-11).
Caro leitor, se você ouvir a voz de Deus através destas palavras, não endureçais o vosso coração, “procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição” “procurai que dEle sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz” (2 Pedro 1:10, 2 Pedro 3:14).

20. Evangelho para o Mundo

“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mateus 24:14).
Antes da queda de Jerusalém, Paulo, escrevendo pelo Espírito Santo, declarou que o evangelho seria pregado a “toda criatura que há debaixo do céu” (Col. 1:23). Então, agora, antes da vinda do Filho do homem, o evangelho eterno deve ser pregado a “toda nação, e tribo, e língua, e povo” (Apoc 14:6). Deus “estabeleceu um dia em que julgará o mundo” (Atos 17:31). Cristo nos diz quando esse dia será anunciado. Ele não diz que todo o mundo será convertido, mas que “este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim”.
A solene e grande última mensagem de advertência da segunda vinda de Cristo é agora apresentada em mais de 900 línguas e dialetos. Mais de 95% por cento da população mundial tem acesso a esta mensagem. Antes da segunda vinda de Jesus, cada pessoa do mundo será avisada de seu breve retorno. As pessoas estarão perdidas se rejeitarem a mensagem de aviso.
“E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição. E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome. Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” (Apoc 14:6-12).
Hoje, essa profecia está sendo cumprida pelos mesmos meios, como nos dias de Paulo, porém as mensagens também estão indo para fora através de poderosas tecnologias de rádio, televisão e internet.
“Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus” (Apoc 22:20).
Textos extraídos do site Bible Universe do pastor Doug Batchelor. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Dia https://setimodia.wordpress.com/